sábado, 28 de maio de 2011

NÓS E AS MÁQUINAS



NÓS E AS MÁQUINAS

Vínhamos refletindo a respeito do cuidado que devemos ter com os objetos e equipamentos disponíveis para a realização das tarefas que nos cabem em Figueira. Percebíamos que o contato com os objetos podia transmitir-lhes certa luz, desde que feito com a consciência elevada. Muitos de nós já tínhamos vivido a experiência de reconhecer em um computador, em uma geladeira ou em um carro a viva resposta aos tratos que recebiam do grupo. Essas máquinas pareciam absorver nossas energias e, mesmo pareciam colaborar com a realização dos trabalhos conforme os projetos do Alto.

Assim, às vezes paravam de funcionar quando algo não ia no rumo certo e, tão logo nos corrigíamos, voltavam à atividade. Inúmeras vezes no demos conta disso, com muita gratidão.

Mas em um período de especial conscientização sobre a nossa correta atitude para com as máquinas, veio-nos à memória um trecho de Dorothy Mac Lean, autora do livro A comunicação entre Anjos e Devas*. Ela revela, ali, os contatos que chegou a estabelecer com habitantes dos mundos sutis, alguns deles atuantes em máquinas, em geral consideradas objetos sem vida.

Dorothy vivia em grupo na Escócia, próximo a Elgin. Descreve o seguinte: “Tínhamos adquirido nossa primeira máquina impressora, uma litográfica de segunda mão para a impressão offset que passara muito tempo desprezada em um departamento do governo local. Não sabíamos operá-la, e freqüentei um breve curso em Edimburgo para aprender.

Quando voltei, tentei pôr em pratica meus novos conhecimentos com a ajuda de Pete, um membro do grupo que gostava muito de máquinas de todos os tipos e que na época era o nosso perito em manutenção. Mas, com o mau estado da impressora e nossa inexperiência, tudo o que aprendíamos era por tentativa e erro, e toda tentativa parecia acarretar novo erro enquanto buscávamos imprimir nossa primeira edição.

Aos poucos, Dorothy e Pete se deram conta de que aquela máquina tinha o seu próprio modo de ser e que era suscetível à forma como era tratada.
“Certo dia, percebemos que a máquina não tinha relacionamento só conosco, mas também com outras pessoas que entravam na sala.

Reagia violentamente a um indivíduo em particular, expelindo tinta ou papel em todas as direções sempre que ele se aproximava. Pete e eu pensamos, então, sobre a possibilidade de haver devas encarregados de máquinas.”

Ao consultar seus instrutores internos, Dorothy foi informada de que havia certos seres nas máquinas, uma espécie de cruzamento entre humanos e devas, seres que tinham simpatias e antipatias. Aquela máquina desenvolvera uma rabugice humana, devido ao abandono a que fora relegada, e estava muito sensível. Dorothy foi então instruída a não se dirigir a ela com ares de superioridade. Conscientizou-se de que, embora em nível material as máquinas possam parecer um monte de roscas, parafusos e outras peças de metal sem vida, em níveis superiores estão unidas ao reino dévico e são serviçais. Restava-lhe polarizar-se no nível adequado ao lidar com elas.

Se elevamos a nossa consciência ao tratar com as máquinas e utensílios em geral, atendemos com mais solicitude às suas necessidades materiais e assim nos dirigimos com mais verdade à vida Única. Essa é uma pratica a ser aplicada a tudo. Devemos estar atentos a isso, pois é comum que mesmo com os nossos semelhantes deixemos de lado o principal. Costumamos ver a manifestação externa de alguém, limitada, e acreditar que seu ser se resuma a isso. Esquecemo-nos com freqüência da centelha divina que nos anima a todos...

Quando entramos em correta sintonia com o que nos cerca, quando nos sentimos livres para perceber a vida dos seres humanos e a das espécies da natureza, a vida dos ambientes e a das máquinas, ficamos mais aptos à cooperação com cada um desses elementos. E, se o fizermos para a gloria de Deus, entraremos em um fluxo de energia infinita, e tudo dará certo.

A Comunicação com Anjos e Devas
Dorothy Mac Lean
Editora Pensamento

 Trecho extraído:


Sinais de Figueira

Nº 4 página  - 8
Janeiro a abril de 2004




domingo, 8 de maio de 2011

AS DIFERENÇAS ENTRE RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE


                                                             
  Autor desconhecido


A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro".

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualide nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.